sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Manuel Alegre : "Vamos vencer, vamos realizar essa utopia"

Manuel Alegre no comício de encerramento da campanha no Porto
"Vamos vencer, vamos realizar essa utopia"
21-01-2011

“Nada está adquirido, Cavaco Silva não está eleito, eu digo com perfeito sentido da responsabilidade: a segunda volta é possível” – Manuel Alegre
Oiça o discurso na íntegra no final da notícia.
No dia 23, vote na esperança, vote no futuro, vote na Democracia e no Estado social, vote Manuel Alegre.

EU VOTO MANUEL ALEGRE!

Hernâni Matos
Membro da Comissão de Honra Nacional da Candidatura de Manuel Alegre

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

EU VOTO MANUEL ALEGRE!


Eduardo Basso
Director do jornal ECOS
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As eleições presidenciais de 2011, marcadas para o próximo dia 23 de Janeiro, realizam-se num quadro político substancialmente diferente daquele a que Portugal assistia aquando das eleições presidenciais de há 5 anos atrás.
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Desde logo porque em 2006 existia um Governo de maioria absoluta do Partido Socialista e não se vislumbrava qualquer perigo iminente de se assistir a uma crise política no caso de vir a ser eleito o candidato Cavaco Silva. Em 2011, o Partido Socialista governa em minoria e não são nada animadoras as referências veladas do candidato e dos seus apoiantes, especialmente do líder do PSD, à necessidade de uma presidência mais intreventiva no caso de vir a ser eleito, na senda do velho sonho da direita portuguesa de vir a ter finalmente “Um Governo – Um Presidente”.
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Por outro lado, Cavaco Silva revelou um comportamento de crescente crispação com o Governo maioritário do Partido Socialista, vetando sucessivos diplomas do Governo ou da Assembleia da República apoiados pelos socialistas (outros, antes dele, por muito menos foram apelidados de força de bloqueio), criou crises fictícias (quem não se lembra da célebre encenação das escutas telefónicas despoletada pelos seus próprios assessores) e colou com cada vez maior persistência as suas atitudes políticas às do Partido de que foi Presidente.
E não fora o mandato claro que o eleitorado em 2009 voltou a dar ao Partido Socialista, apesar das medidas que tomou e que afectaram os interesses corporativos instalados de alguns sectores, e o quadro político seria concerteza substancialmente diferente, para pior, daquele em que apesar de tudo ainda vivemos.
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Cavaco Silva foi, durante o seu mandato, o espelho da contradição e do político de 2 caras: tanto foi capaz de num dia manifestar o seu apoio às medidas do Governo para combate à crise económica e financeira do País, como, no dia a seguir, se aprestava a mandar recados a desresponsabilizar-se do estado do país, como se os portugueses tivessem memória curta e não se lembrassem de que foram os governos que liderou os responsáveis pela crise financeira que conduziu à intervenção do FMI em Portugal sem que, na altura, tivesse existido uma crise internacional da dimensão da que assistimos em 2009 e 2010.
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Mas Cavaco Silva acabou ainda pior. A máscara de político honesto, de político sacrificado pelo bem dos pobres, de político preocupado com o flagelo da fome que atinge muitos portugueses fica demasiado larga a quem aceita vender acções com um lucro de 140%, com a assinatura do Presidente de um Banco a contas com a Justiça Portuguesa por comprovada gestão danosa desse Banco e que por sinal foi seu Secretário de Estado.
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Por tudo o que atrás fica dito, em 2011 há muito mais razões e razões muito mais importantes do que havia há 5 anos atrás para impedir que o candidato Cavaco Silva, apoiado pela direita portuguesa, seja eleito Presidente da República.
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Por isso, em 2011, vou votar em Manuel Alegre, o único candidato com condições políticas e pessoais para impedir que tal aconteça…
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e não o faço por qualquer tipo de oportunismo político: é que em 2006 também já tinha votado em Manuel Alegre.
Não quero dizer com isto que todos os que não votaram Manuel Alegre em 2006 e o vão fazer em 2011 o fazem por oportunismo político.
Mas que os há…há!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Por um nova esperança para Portugal, vamos votar Manuel Alegre

José Alberto Leal Fateixa Palmeiro
Membro da Comissão de Honra Nacional da Candidatura de Manuel Alegre
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A Constituição define o Presidente da República como o reresentante da República Portuguesa, o garante da independência nacional, da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições democráticas.
1) A candidatura presidencial resulta da vontade expressa de um cidadão português apresentar a sua disponibilidade de se sujeitar à votação dos portugueses com os seus valores, o seu contrato de compromissos e o seu percurso da sua vida cívica.
2) Cada um de nós deve, atentamente, olhar cada uma das candidaturas e participar na escolha do candidato que livremente entendemos ser o que melhor pode servir Portugal e os portugueses.
3) Portugal é nação com 9 séculos de história, o Presidente tem que ser um homem de cultura que valorize a língua portuguesa, se identifica com as nossas memórias, com o orgulho dos nossos feitos e que faça a ligação entre o nosso passado e um futuro.
4) Entendo que o Presidente tem que ser um garante da liberdade. A sua vida cívica deve ser inequívoca marcada pelo combate contra a ditadura e o totalitarismo, pela defesa do exercício pleno das liberdades do seu povo.
5) Em 2011 o Presidente tem que defender a Europa. Portugal tem que fazer ouvir a sua voz na união dos europeus em torno de um projecto de democracia, de desenvolvimento e de solidariedade.
6) No século XXI o Presidente tem que ser um homem do mundo, para que Portugal reforce a sua ligação aos países de língua portuguesa e nos espaços comuns internacionais possa contribuir para a afirmação da democracia, o relacionamento amigável entre os povos, o reforço da economia com regras e a criação de sociedades mais justas.
7) O Presidente tem que ser peio seu percurso de vida um garante da defesa do Estado Social. Em tempo de grandes dificuldades para grande parte da nossa população é fundamental preservar o Serviço Nacional de Saúde, a Escola Pública, a Segurança Social Pública e o apoio solidário aos sectores sociais mais frágeisda nossa sociedade.
8) O Presidente tem que ser força de progresso que no momento de crise seja uma nova esperança ao defender o emprego, a valorização dos nossos recursos e produção, a inovação e o dinamismo da economia, um Portugal Moderno e Competitivo.
A 23 de Janeiro de 2011 apelo ao voto em Manuel Alegre. Ao longo da minha participação cívica nem sempre estive de acordo com Manuel Alegre mas, entendo que Portuga! precisa na Presidência de uma nova esperança, de um homem livre, de causas, de combates, integro, que olha os portugueses nos olhos e faz ouvir a sua voz.

Presidenciais 2011 - A causa de uma luta

Jorge Canhoto
Vereador dos pelouros do Ambiente e Ordenamento do Território, Juventude e Desporto na Câmara Municipal de Estremoz (2005-2009).
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Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não.

A 23 de Janeiro seremos mais uma vez chamados a cumprir o dever cívico de eleger o Presidente da República. A democracia está em causa? Não. Poderia ter outra qualidade? Sim.
Para quem acredita que a política deve ser feita de causas, que o Presidente da República deve ser um Homem de causas, alguém que conduza a candeia e resista à política fácil, alguém que quando é preciso Diz Não, então a escolha está feita.
O que mais admiro em Manuel Alegre é a sua vitalidade e a sua combatividade de homem que acredita em causas. Manuel Alegre é importante na política como defensor de uma democracia mais qualitativa e menos dada a atropelos de princípios.
O poder está nas nossas mãos e devemos exerce-lo a 23 de Janeiro. Com o voto em Manuel Alegre seremos, cada um, mais uma voz a dizer não. Uma voz disposta a não se deixar submeter.
Manuel Alegre é um homem controverso? Sim. Mas não são todos os grande homens assim? Acredito que Manuel Alegre é um homem que resiste ás coisas fáceis e mundanas e transporta a candeia que nos indica o caminho colectivo de um novo paradigma político
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Porque voto Manuel Alegre:

Georgina Ferro
Membro da Comissão de Honra Nacional da Candidatura de Manuel Alegre

1.º - Porque foi e é, um lutador pela liberdade de expressão. Mesmo não concordando com a opinião dos outros, dá-lhes o direito a exprimirem e debaterem os seus pontos de vista; Pela liberdade de expressão resistiu e foi preso pela PIDE e exilado político na Argélia. Mesmo aí ecoou a sua voz, na emissora “A voz da liberdade”.
Como deputado da Assembleia da República, votou contra a sua própria bancada parlamentar: “a consciência de cada um, não pode ser subjugada numa qualquer lógica partidária”.

2.º - Ao P.R. incumbe garantir o cumprimento da Constituição. Acredito que M. A. irá bater-se para que todos vejam garantidos os seus direitos nela consagrados: à cultura, à educação, ao emprego, à habitação, à saúde, à segurança social, a um ambiente sustentável; O homem tem de ser culto e conhecer os seus direitos e obrigações de cidadão e indivíduo para ser livre. O combate à iliteracia será um dos cavalos-de-batalha de M. A.

3.º - Acredito plenamente:”que o sonho comanda a vida”. Manuel Alegre sonha, não fosse ele um poeta e exorta todos os portugueses a sonhar com um futuro melhor para cada um. Ousa afirmar a necessidade de invocar a palavra Pátria sem qualquer tipo de constrangimentos ou tabus, reinventando-a com um sentido de modernidade e futuro e como poção mágica contra a época actual de crise e de desalento nacional. Portugal, lembra ele, é um país rico de história, língua e de alma “que pulsa em nós e nos leva para além das adversidades.”
Aos jovens encoraja a serem veículo à renovação da democracia e de melhor qualidade de vida. Incita-os a não terem medo de ousar, a não serem conformistas, a usarem a irreverência e a rebeldia própria das suas idades contra os poderes dominadores e opressores, tal como ele fizera na sua juventude.
Defensor da igualdade social, política e judicial de todos, no âmbito dos poderes confinados ao P.R., irá cuidar do melhoramento das condições de vida dos imigrantes no nosso país. Sou filha de emigrantes, votarei Manuel Alegre !

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Manuel Alegre no comício de Évora

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Este é o momento de resistir
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“Este é o momento de resistir”, afirmou Manuel Alegre na passada 4ª feira, dia 12, em Évora, fazendo um veemente apelo “a todas as forças políticas” para “sermos capazes de resolver os nossos problemas”, resistindo às pressões que vêm de fora. Num entusiástico comício realizado no Teatro Garcia de Rezende, o candidato acusou Cavaco Silva de ter deixado palavras de “suspeição” sobre a operação de venda de dívida portuguesa nos mercados internacionais e de instabilidade política para levar a direita ao poder.
No início da sua intervenção, por diversas vezes interrompida por prolongados aplausos e vivas à República, Manuel Alegre foi directo à polémica em torno da eventual iminência de uma crise política levantada pelo actual Presidente, ao comentar os resultados da recente operação de venda de dívida pública portuguesa nos mercados internacionais.
“Num momento em que se esperava de um Presidente da República uma palavra de confiança, o candidato Cavaco Silva deixou hoje uma palavra de dúvida e de suspeição sobre os resultados do leilão de dívida que tornaram mais longe de Portugal o FMI”, criticou Manuel Alegre, acrescentando que “num momento em se esperava que o Presidente da República fosse um garante da estabilidade política, fez na Guarda uma ameaça de crise política para abrir as portas do poder aos partidos da direita, que querem o poder todo em Portugal”.
Para Manuel Alegre, Cavaco Silva “não é um garante de estabilidade financeira” porque tem “uma atitude de submissão em relação aos mercados” e “não é capaz de um gesto, uma palavra ou uma crítica contra a ofensiva especulativa.” Segundo o candidato, o ainda Presidente também não é “um garante da estabilidade social, porque não é capaz de se pronunciar sobre o projecto de revisão constitucional dos partidos que o apoiam e que significa uma estratégia contra o Estado Social”. E também “não é um garante de estabilidade política” porque quer “agradar” aos que esperam que ele seja eleito “para dissolver a Assembleia da República e pôr no poder os partidos que o apoiam”, denunciou.
Face às pressões para a entrada do FMI em Portugal, Manuel Alegre criticou Cavaco Silva por “neste momento não se ouvir a voz do Presidente”. “Este é o momento de resistir”, afirmou, num apelo a “todas as forças políticas” para que sejamos capazes de “resolver os nossos problemas sem que venham de fora ditar-nos ou dizer-nos aquilo que devemos fazer”.
Afirmando que “é preciso falar forte contra os mercados financeiros”, Manuel Alegre fez levantar a multidão de apoiantes quando proclamou: “eu não quero Portugal de joelhos, eu quero Portugal de pé”.
Nas intervenções que precederam a do candidato, o seu mandatário distrital, José Luis Cardoso, enquanto capitão de Abril, saudou o contributo de Manuel Alegre para a construção da democracia portuguesa. Helena Pinto, deputada do Bloco de Esquerda, num discurso com foco nas questões da igualdade de género, sublinhou que o candidato “sempre esteve e está do lado das mulheres”, em contraponto com Cavaco Silva que “esteve sempre do lado errado”, afirmando que “Manuel Alegre será voz constante neste combate civilizacional”.
Por sua vez, para o Ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, “apoiar Manuel Alegre não é um motivo de distinção para ele, é motivo de honra para nós”. “Através de uma atitude mais aberta e cosmopolita, Manuel Alegre deu contributos para a transformação e modernização da sociedade e para o aprofundamento do conceito de dignidade humana”, salientou o dirigente socialista na sua intervenção.